As calopsitas, assim como outras aves, podem ser parasitadas por ácaros
e piolhos. Os ácaros das penas, como o próprio nome diz, vivem entre as
bárbulas ou no interior do cálamo, perfurando-os e causando irritação à pele.
Causam grande desconforto, predispondo a ave a apresentar problemas de bicagem de penas, quando a infestação é intensa.
Já os ácaros vermelhos são os responsáveis pela ocorrência de problemas na estação reprodutiva. Apresentam cor acinzentada e, quando cheios de sangue, tornam-se avermelhados. Durante o dia, vivem escondidos nas frestras e buracos das paredes dos viveiros, nos encaixes dos poleiros e nas molas das portas dos gaiolões, locais onde depositam seus ovos. São os ninhos, entretanto, os lugares mais visados pelos parasitas. Quando o ataque é intenso, facilitado por condições adequadas à sua proliferação (falta de higiene no ninho), pode obrigar a fêmea a abandoná-lo. Os filhotes são extremamente atacados, podendo, inclusive, morrer por anemia.
As aves silvestres que costumam freqüentar o aviário podem introduzir os dois tipos de ácaros, devendo, portanto, ser afastadas. Ao final da estação reprodutiva deve-se remover os ninhos, lavá-los e pulverizá-los com produtos que eliminem os parasitas, como, por exemplo, inseticidas piretróides, que são de baixa toxidez. As paredes, poleiros e demais instalações também devem ser pulverizados, pois esses parasitas podem permanecer vivos durante quase um ano sem se alimentar. As aves atacadas também devem ser pulverizadas com cuidados, tomando-se a precaução de proteger a cabeça das mesmas.
Os piolhos que atacam as aves são do tipo mastigadores, isto é, alimentam-se de fragmentos de penas e pele que mastigam com seu aparelho bucal. Também causam grande irritação à pele. Os tratamentos preventivos e curativos são os mesmos descritos para os ácaros.
Existem, ainda, insetos (dípteros), conhecidos como alma-de-pombo, pequenas moscas hematófagas que normalmente não parasitam os psitacídeos. Entretanto, em criações onde predomina a falta de higiene, podem aparecer em grande quantidade, prejudicando as aves, principalmente os filhotes.
Paulline Carrilho,
jornalista e colaboradora do Portal Aves e Notícias - As informações citadas na
matéria foram retiradas do livro Criação de Calopsitas, de autoria de Carlos
Eduardo Torloni, vendido pelo Centro de Produções Técnicas
Causam grande desconforto, predispondo a ave a apresentar problemas de bicagem de penas, quando a infestação é intensa.
Já os ácaros vermelhos são os responsáveis pela ocorrência de problemas na estação reprodutiva. Apresentam cor acinzentada e, quando cheios de sangue, tornam-se avermelhados. Durante o dia, vivem escondidos nas frestras e buracos das paredes dos viveiros, nos encaixes dos poleiros e nas molas das portas dos gaiolões, locais onde depositam seus ovos. São os ninhos, entretanto, os lugares mais visados pelos parasitas. Quando o ataque é intenso, facilitado por condições adequadas à sua proliferação (falta de higiene no ninho), pode obrigar a fêmea a abandoná-lo. Os filhotes são extremamente atacados, podendo, inclusive, morrer por anemia.
As aves silvestres que costumam freqüentar o aviário podem introduzir os dois tipos de ácaros, devendo, portanto, ser afastadas. Ao final da estação reprodutiva deve-se remover os ninhos, lavá-los e pulverizá-los com produtos que eliminem os parasitas, como, por exemplo, inseticidas piretróides, que são de baixa toxidez. As paredes, poleiros e demais instalações também devem ser pulverizados, pois esses parasitas podem permanecer vivos durante quase um ano sem se alimentar. As aves atacadas também devem ser pulverizadas com cuidados, tomando-se a precaução de proteger a cabeça das mesmas.
Os piolhos que atacam as aves são do tipo mastigadores, isto é, alimentam-se de fragmentos de penas e pele que mastigam com seu aparelho bucal. Também causam grande irritação à pele. Os tratamentos preventivos e curativos são os mesmos descritos para os ácaros.
Existem, ainda, insetos (dípteros), conhecidos como alma-de-pombo, pequenas moscas hematófagas que normalmente não parasitam os psitacídeos. Entretanto, em criações onde predomina a falta de higiene, podem aparecer em grande quantidade, prejudicando as aves, principalmente os filhotes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário